domingo, 30 de novembro de 2008

Poda e poder

Aprendi com as primaveras a me deixar cortar para voltar sempre inteira.
Cecília Meireles

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

“Revolução da Alma”, Aristóteles, 360 A.C

Ninguém é dono de sua felicidade, por isso: não entregue sua alegria, sua paz e sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém!
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, das vontades ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo.
A sua paz interior é a sua meta de vida.
Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.
Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque em seu interior a resposta para acalmar-se.
Você é reflexo do que pensa diariamente.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer a você o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto“ para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida neste momento,
inclusive a dor. Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.
Se você anda repetindo muito: “eu preciso tanto de você” ou, “você é a razão da minha vida” - cuide-se.
É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos.
A inteligência é a insolência educada.
Nosso caráter é o resultado de nossa conduta.
Egoísmo não é amor, mas sim, uma desvairada paixão por nós próprios.
O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos.
Ser feliz é ser auto-suficiente.
Seja senhor de sua vontade e escravo da sua consciência.

Aristóteles, filósofo grego, escrito em 360 A.C

Nuances do amor

O amor muda como as folhas das árvores no outono. E se eu for capaz de entender isto, serei capaz de amar.
Emily Bronte - no seu clássico livro “O morro dos ventos uivantes"

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Do Controle

“De todas as coisas que existem, algumas estão ao nosso alcance, e outras não. Estão ao nosso alcance: o pensamento, os impulsos, o querer e o não querer - em uma palavra, tudo aquilo cujo resultado são nossas próprias ações.
Mas existem coisas que surgem sem que possamos interferir. Neste caso, é preciso saber olhar - com sabedoria - o que se passa. O que perturba o espírito do homem não são os fatos, mas o julgamento que fazem a respeito dos mesmos.
Não peça que tudo na sua vida siga o caminho de sua vontade.
Reze para que as coisas aconteçam como elas precisam acontecer - e verá que tudo é muito melhor do que você estava esperando”.

Epicteto, filósofo.

domingo, 23 de novembro de 2008

Pensar e agir

Toda ação é antecedida por um pensamento.
Ralph Waldo Emerson

Quem sou?

O homem é o que ele acredita.
Anton Tchécov

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Motivação para a ação

Quanto mais quero fazer algo, menos considero o trabalho.
Richard Bach, Illusions.

Viver não dói - Drummond

Definitivo, como tudo o que é simples,
nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo muito feliz.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado
e passamos a sofrer pelas nossas projeções não realizadas,
por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos,
por todos os filhos que gostaríamos de ter tido juntos e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos...
Por todos os beijos cancelados ou postergados pela eternidade.
Sofremos, não porque nosso trabalho é desgastante, chato ou paga pouco,
mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo, para nadar, para namorar, para compartilhar com alguém que gostamos...

Sofremos, não porque nossa mãe é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando com ela nossas mais profundas angústias e ela estivesse interessada em nos compreender.
Certamente estaria…

Sofremos, não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos enunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Iludindo-nos menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento, faz perder também a felicidade.

A dor é inevitável;
o sofrimento é opcional.

Carlos Drummond de Andrade

Necessidade de Renovação

Se você mantém o que é velho,
o novo não se manifesta.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Descarte de idéias

Só jogo as idéias fora depois de realizadas.
Woody Allen.

Direção do pensamento


Nossa cabeça é redonda para permitir ao pensamento mudar de direção.
Woody Allen


Anistia Internacional

Esse lugar existe e essa história não é brincadeira.
Do designer Marcelo Freitas para a Anistia Internacional.

Teatro da Vida

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
Charles Chaplin.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ter sucesso...

Rir muito e com freqüência; ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças; merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros; deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social; saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu. Isso é ter tido sucesso.
Ralph Waldo Emerson

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Dificuldades...

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia construirei um castelo.
Anônimo

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Tênis e Frescobol (Rubem Alves)

Depois de muito meditar sobre o assunto , concluí que os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: há os casamentos do tipo 'tênis' e há os casamentos do tipo 'frescobol'.
Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.

Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: 'Ao pensar sobre a possibilidade do casamento, cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice?'. Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.
Scherazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, e terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente: terminam na morte. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.
Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E, contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: 'Eu te amo...'. Barthes advertia: 'Passada a primeira confissão, 'eu te amo' não quer dizer mais nada'. É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética.
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva - que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra - pois o que se deseja é que ninguém erre. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...
A bola são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá... Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão... O que se busca é ter razão, e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde. Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.
O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem cresce o amor... Ninguém ganha, para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...
'Rubem Alves, Escritor, Psicanalista, Doutor em Filosofia, Doutor em Teologia, Educador e muito bem inspirado

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Deixe a sua luz brilhar!!! - Mandela

"O nosso medo mais profundo, não é de que sejamos incapazes. O nosso medo mais profundo é que sejamos poderosos além da medida. É a nossa luz, não a nossa escuridão o que mais nos amedronta. Nós nos perguntamos. "Quem sou eu para ser brilhante, alegre, cheio de talentos e fabuloso?". Na verdade, quem é você para não ser tudo isso? Você é um filho de Deus. Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante no fato de se encolher para que outras pessoas não se sintam tão inseguras em torno de você. Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós. Ela está não só em alguns de nós, está em todos nós. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos permissão aos outros para fazerem o mesmo. À medida que nos libertamos do nosso medo, a nossa presença automaticamente liberta outros."
Nelson Mandela - Discurso inaugural 1994